quarta-feira, 13 de junho de 2012

Sem sentido, com vontade

Volta e meia, em minhas caminhadas para casa, me pego em uma espiral: fico pensando em como eu poderia (se tivesse poderes infinitos) arrumar o Brasil. Uma brincadeira que começa saudável, mas chega uma hora em que percebo que foi mais fácil descer a Avenida inteira a pé do que pensar em uma solução definitiva. Eis o 1o tempo da "utopia zilarina":

1) Todos políticos com ficha suja são presos sob um novo tipo de processo que , ao contrário do comum, é feito 2 vezes mais rápido, não permite mais que 1 recurso e tem como juiz um júri formado por 25 pessoas de cada Estado do Brasil, em diferentes estratificações sociais e comprovadamente escolhidas aleatoriamente. Na primeira "limpa", quem manda é a ONU.

2) Se instaura mecanismos que proíbem a carreira política. Política não deve ser profissão. A pessoa pode ter 1 mandato de cada cargo (vereador, prefeito, deputado estadual, governador, deputado federal, senador e por fim presidente da república).

3) Ministro não pode ser político há pelo menos 6 anos.

4) A educação se torna uma META. Em contrapartida, se martela uma justiça real, firme e eficiente. Por eficiente entenda a mudança do que é considerado menor de idade, gasta-se um budget absurdo na construção de presídios até o ponto em que esse país possa permitir que presos de crimes menores não façam escola com monstros. Ah, monstros ganham um lugar especial na programação televisiva: São fuzilados na TV Senado, ao vivo, com presença de familiares e autoridades.

Policiais, desde soldados, ganham um plano de carreira. Com isso, nossa polícia não seria mais militar, mas toda Civil. Os salários dos bons policiais são nitidamente compatíveis com a ideia de você acordar de manhã cedo, colocar a farda, cumprir ordens e colocar o peito para tomar tiro.

Policiais corruptos, envolvidos com o crime recebem pena de morte, assim como os monstros com quem trabalhavam. Em casos mais "leves", são presos com pena dobrada por se valerem da confiança da população em sua figura policial.

Enquanto o pau come de um lado, o lápis avança para o futuro. Professores também ganham salários muito bons. A exigência é dobrada para esses profissionais, enquanto infra-estrutura de primeiro mundo se instaura em todas as escolas. Com o tempo, muitos jovens promissores em fase universitária miram na profissão como antes miravam para serem médicos ou advogados (em busca da possibilidade de ótimos salários).

A propaganda política é finalmente livre do marketing. Todos os candidatos tem que usar uma roupa idêntica (versão masculina e feminina, claro). Todos os candidatos têm de falar em um estúdio IGUAL, apenas com uma tela de LCD atrás. Os recursos a serem utilizados sãos os mesmos. O Brasil cria a proibição de fundeamento de Campanhas políticas. Com tanto dinheiro sendo roubado antes e depois, chega-se à conclusão que é melhor o Estado deixar tudo igual. Ninguém pode colocar um centavo na Campanha, ela é feita em prédios públicos especialmente criados para essa função. (Ágoras modernas. Ali são feitos os comícios, debates e todo tipo de evento. Todos de forma igual).

Para poder votar, todo brasileiro nascido a partir desse Brasil super-educado deverá ser no mínimo formado no 2º grau. Se ele não é, será mais cedo ou mais tarde: sem 1º grau, nada de benefícios, só um pacote de ajuda que garanta sua dignidade humana. Embora ela ganhe esse pacote com roupas, moradia , alimentação e direito a esporte e entretenimento básico, ela está lá para concluir sua educação. Enquanto estiver neste estado,  essa pessoa não pode ter carro, nem imóvel próprio, nem nada.
Ela morará em prédios de classe média criados para essa função, até que termine o supletivo interno.
Para o 2º grau ela receberá um benefício com base em seu desempenho escolar.

As favelas serão tratadas como o que são : um pouco de tudo. Nem só bandido vive lá. E também nem todos que por ali vivem são "do bem". Esse vespeiro é tomado quarteirão a quarteirão. TODOS que moram por ali são mapeados. Sem essa de criar conjunto habitacional de graça pro cara enquanto ele vende o barraco para outro perpetuar a favela. As pessoas são na real tentadas constantemente a regularizarem seu espaço naquela comunidade, construindo um imóvel corretamente. Pessoas da comunidades podem ser reunir e trazer propostas para que o Estado as realoque ALI MESMO, mas em imóveis bons. O que acontece? Com o tempo as pessoas fiscalizarão a própria evolução urbana do local.

Aos que teriam de viver em uma favela nova, sempre que houver esse problema, ela é alocada pra um conjunto habitacional de gestão governamental. Por isso entenda um local que é vigiado por câmeras de segurança, tem em cada condomínio uma delegacia com 10 policiais, uma escola para todas as crianças que vivem ali  e um pequeno posto médico, tudo ali. Se podem integrar piscinas, por que não o básico para a população?

Os impostos são renegociados. Da 8ª ao final do 2º grau, todos somos educados sobre:
COMO FUNCIONA O SEU VOTO, O QUE CADA CARGO NO PODER DESSE PAÍS FAZ;
COMO FUNCIONA A ECONOMIA BÁSICA, TODO UM CURSO PARA QUE A PESSOA POSSA CRESCER HONESTAMENTE COM O QUE GANHA;
QUAIS SÃO OS IMPOSTOS.


Falando em impostos, nessa utopia polêmica que posto por aqui, empresários não precisam mais pagar esse absurdo de impostos, ao passo que são cobrados imediatamente a derrubarem seus preços para que possam requerer " o novo sistema". A conta é feita pelo novo governo, explicando que por pelo menos 2 anos os preços que ele praticará serão os mesmos que ele praticava com a remoção dos impostos que ele antes pagava.

Nesta Utopia, o transporte público muda. Os centros urbanos lotados ganham regiões onde é proibido o fluxo de carros particulares com menos de 3 pessoas à bordo. Criam-se os táxis inteligentes, que a partir de um imenso cadastro permite que 4 pessoas dividam 1 táxi por toparem ir para o mesmo lugar. O táxi imediatamente é readequado com câmeras de segurança, óbvio.

Meio ambiente. Ao invés de papo, ação. Crimes ambientais e contra os animais são apenados. A fiscalização não é mais leve, mas uma das mais perigosas para a bandidagem: Ela é 100% transferida ao exército. Na necessidade de combate ao tráfico de drogas (depois falo delas), finalmente nosso país profissionaliza e cria atrativos para os militares. O contingente é melhor remunerado, melhor equipado.

A força aérea finalmente triplica a quantidade de aeronaves. A lei do abate (pesquise) se torna realmente eficiente, pondo pra fuder com aviões de traficantes de drogas, madeira, pessoas e o caralho a quatro.

Em suma: Se o cara é pego em crime de tráfico de qualquer merda ou crime ambiental pelo exército, ele se fudeu. Vai preso e qualquer reação (tudo filmado, claro) é repelida com morte mesmo.

Nosso país muda. O mesmo investimento que fizeram um dia para que nascesse uma Brasília (já falo disso também) é realizado em duas novas cidades, bem no coração do Brasil e na Região Norte. A meta é criar 2 novas "São Paulo" em nosso país, distribuindo a atratividade e concentração de renda/PIB e todo resto que vemos sempre aglutinando na região Sul e Sudeste.

A maconha é finalmente tratada como uma realidade e não uma criminalidade. A venda do produto é legalizada e seu uso é tão controlado e regulamentado quanto o fumo de tabaco é hoje em ambientes públicos. ( pelo menos no estado de São Paulo)

Enquanto isso, templos pagam impostos sobre suas doações que reflitam um faturamento que é mais parecido com o de uma multinacional. Logo, arrecadou mais de XX.000 reais em doações, você paga impostos como qualquer empresa que saiu do "Simples".

Brasília não é mais sede do poder no país. A sede do poder é trocada de 4 em 4 anos. Sim. Assim como as Olimpíadas e a Copa. Chega de um palácio de Versailles tupiniquim. E nem daríamos chance de que houvesse outro desses.

O judiciário inteiro é finalmente suprido com o pessoal que necessita. Os processos devem correr e finalmente correm rapidamente. A população tem acesso a uma escola de Direito básico para saber de seus deveres e direitos em diversos aspectos de sua vida cotidiana. É só se matricular e fazer o curso de 1 ano na faixa, o  que ainda dá de boi a chance de prestar concursos jurídicos menores.

A imprensa livre é finalmente investigada por seu envolvimento com políticos.  Todo e qualquer "jabá" pago enseja na demissão de todos os envolvidos e na proibição de sua contratação em qualquer cargo relacionado ao meio artístico ou literário.


(continua...?)






















segunda-feira, 4 de junho de 2012

Quem.



Não amo muita gente. Verdade.
Adoro alguns, gosto de muitos, simpatizo com a maioria.
Mas amor?
Amor é algo difícil de acontecer. E é justo que assim seja.
O verdadeiro “amar” só é verbo por uma insuficiência linguística. Pelo lado humano da coisa.

Somos falhos, então é aí que o amor se viabiliza.

Amor não deve ser substantivo nem verbo.
Deve ser uma figura infinita-superlativa.
Deve ser inquestionável.
E sabe mais o que o amor deve?
Ele não deve nada pra ninguém.

Amor é coisa prepotente, gente.
É o que conquista tudo.
Ah, e está pouco se fudendo se isso hoje é chamado de clichê ou brega.

Amor é como um diamante: Algo difícil de se riscar ou atingir.

Amores podem ser estragados, fato, mas nunca apagados. Conjugar “amar” no passado é prova de uma coisa:
Não se tratava do amor.
Rapá, essa bagaça é o contrato da alma.


Olha, o amor pode até se transformar em ódio.
Mas da mesma forma que frio é ausência de calor, o ódio é a só uma gradação negativa de amor. Logo, tome cuidado com quem você odeia. Isso consome sua capacidade de amar outra pessoa por aí.

Para ser amor precisa de um alvo.

Eu tenho alguém a quem amo.

Quem eu amo sabe que eu não sou perfeito.
Sabe  disso pelo o que eu digo, pelo o que eu mostro e
pelo que ela mesma vai percebendo com o tempo.


Amar é estranhamente ver que tudo—tudo mesmo—no mundo pode ser colocado como um bom coadjuvante dessa história com uma pessoa.

Se você ama, parece que os filmes gringos fazem algum sentido quando martelam aquela frase:  “tudo vai ficar bem”.

E é real.
Por pior que tudo possa ficar, tudo ficará bem porque ela fica ao meu lado.

E é só isso.


Quem eu amo faz questão de conhecer tudo sobre mim. É aquela pessoa que estranhamente consegue saborear alguns de seus defeitos. É como quem come a fruta mais amarga e tem a ideia para usá-la em uma sobremesa deliciosa.

Quem eu amo consegue me acalmar perante o tempo, perante a juventude, perante amigos, inimigos e até me acalma perante o dinheiro, aquele tão inimigo do amor.

Com essa calma, eu percebo que o principal na vida—que é o que você vai descobrir o que é no dia da sua morte—é essa parada mesmo. É encontrar alguém que se ame de verdade.

E olha, o amor pode ou não ser romântico. O amor pode vir em vários formatos, mas seu conteúdo não muda.

Quem eu amo apareceu em um formato muito parecido com algo que estava longe de ser amor.

Então feche os olhos. Imagine agora tendo tudo que você sempre quis e se sentir essa certeza vai ver que a única coisa que vai querer é amor na vida.

Agora imagine outra coisa. Você perdendo tudo nessa vida. Sem nada. Sem carro. Sem dinheiro. Sem casa. 
Sem nada. 


Bizarramente, vai ver que nem percebia, mas tem muita gente que comprova que com amor você ainda consegue seguir em frente.


Por que?


Porque sabe que pelo menos o mais importante na vida já tem.

Eu amo ela.  Quem é?

Olha, até para dizer quem é ela tem algo específico só pelo fato de ser amor. Amor é como um bilhete de loteria:

Quem ganha sempre sabe. E ela não é diferente. ;)

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

É preciso ter habilidade


Certa vez, em uma daquelas em que nos sentimos sortudos demais, ouvi de um recém-conhecido após uma troca de figurinhas e histórias de vida:

–Cara, você tem diferentes talentos. É legal, isso, hein?

Minhas resposta—e ela em si já é o ensejo desse post perdido em um silêncio eterno por aqui—foi novamente sincera:

—Sabe um talento que eu não tenho? Fazer amizades.

É, pelo senso comum, eu não tenho habilidade para fazer amigos. Tenho ampla habilidade para conhecer pessoas, mas torná-las alguém que de fato curta o meu jeito de pensar e viver, nah. Desencana.

  • Sabe quando você pega o seu telefone e liga para qualquer brother para tomar uma cerva? Bem, eu já fui educado pela estatística empírica a parar de fazer isso.
  • Sabe quando você faz aniversário e aparece alguém que você não esperava? Eu ainda estou esperando esse dia.
  • Sabe quando você encontra alguém que não vê há tempos e a pessoa quer marcar uma—e de fato marca. Nem marco mais no meu celular.

Em suma, se você viu “Feitiço do Tempo” com o Bill Murray nos anos 80…às vezes eu me sinto aquele mala maldito que todo dia tenta vender um seguro pro cara.

O problema é que ele é mala porque quer ganhar algo. Eu, nem isso. Como escrevem por aí...#fail. E risos para companhar. rs.

O engraçado ( ou trágico) sobre tudo isso é que, com o passar dos anos, começo a pensar se eu estava errado sobre esse lance de não ter habilidade para fazer amigos.

Após um episódio comum—a mim, claro (rs)—decidi pensar essa coisa a sério. De fato, hoje mesmo, ao sair para jantar no trabalho, me vi em um replay que está nas paradas de sucesso desde os tempos de os primeiros amiguinhos serem feitos no jardim de infância.

Ou, se preferir algo mais “maduro” , algo que remete ao meu lema, muito provavelmente outra herança da minha maldita mania de ser um resmungão otimista:

“ Sou como uma dose daquelas bebidas fortes que todo mundo pede:

Não é para qualquer um engolir.”

A primeira resposta para esse dilema sobre “será que eu sei ou não fazer amigos” surgiu de um toque sábio de um colega da faculdade. Esse pelo menos foi em tom de brincadeira:

“—O André é um daqueles caras que você pergunta como ele está…e o pior é que ele fala mesmo.”

Aí reside o que eu tento ( ou talvez precise) enxergar como efeito colateral da sinceridade. Sinceridade é uma daquelas coisas que as pessoas curtem falar e postar sobre no Facebook com fotinhos de qualquer-coisa-com-efeitos-de-photoshop para dizer que praticam, adoram, admiram e tal… mas na real nunca fazem. Na real, só se sentem culpadas aos montes de não poderem falar pro mundo “meu, por favor só fale o que eu quero ouvir, vai. Se não for pra isso, por favor, pegue o próximo corredor e vá se foder, seu mala filho da puta”

Sinceridade está para as massas como um Ice Tea está para o alcoólatra. Só rola se for uma versão com o que ele gosta.

Praticar sinceridade é como quando uma moça, à fila do supermercado, compra uma revista com a nova dieta da Luciana Gimenez e a coloca orgulhosa no seu carrinho--recheado de donuts e lasanhas congeladas. É balela. Mas tudo bem. Pode ser. Todo mundo faz, então não pega nada.

Então sinceros não fazem amizades? Só as pessoas que sabem ser coquetes, que tem o dom da

“ diplomacia” ou da “negabilidade sorridente” podem ter amiguinhos?

Opa. Aí é que está o pulo do gato—ou do que você pode chamar de mala.

(Se chamou de mala, por favor: aperte a tecla “f” do seu teclado e conte até dez.

Conte quantos f`s apareceram na tela e vá se foder a mesma quantidade. Obrigado. Agora continuemos.)

A boa conduta para fazer amigos só peca por um ASPecto. Ou melhor, ASPas.

Esse tipo de comportamento pode ser amplamente aceito—é fácil fazer uma criança aceitar chocolate, não?—mas não busca realmente amigos.

E não ache que eu, por ser ao máximo sincero ( e até sobre isso sou sincero, não sou uma máquina, logo ,não sou sincero 100% o tempo todo, mas é fato que em 90% das vezes eu sou ;)) sou um “truefriend machine 2000—ligue agora e peça o seu”.

O que rola na verdade é que eu te digo que, enquanto eu tenho aniversários ou eventos com menos pessoas do que você vê no comercial da cerveja do verão, eu pelo menos posso cuspir na cara de muita gente e falar:

Os dois amigos-amigos-e-não-brothers que eu tenho são à prova de balas.

São amigos com teflon. São pra valer. São a porra do fucking Chuck Norris do seu lado. São quem coloca no chinelo qualquer porra de filminho sobre amizade do Pão de Açúcar com o Gilberto Gil falando pra você fazer "ah, é mesmo, que legal"

Logo, como comecei o texto com pessoas me falando coisas que convenhamos…só externam de uma maneira não muito sincera um “ cara, eu odeio o seu jeito”, quero terminar otimista.

Já faz um tempo em que descobri um lugar onde só essa sinceridade “de merda” vira ouro:

Na música. Nela, como em tudo que faço, eu falo como estou, como penso e como acredito nos meus sonhos. Eu falo do que deu certo, do que queria que desse certo e sim, das muitas merdas e cagadas que eu já fiz e já fizeram comigo.

E meu...é engraçado como as pessoas não te conhecem, não sabem se você gastou dez reais ou dez mil para chegar até elas, se você já é ou não famoso…mas elas, sem nenhum estudo específico, há 10.000Km de distância conseguem discernir se você é algo de verdade ou algo feito para te fazer parecer com algo que elas querem encontrar.

Sério. Pensou em fazer algo para que elas acreditem na sua música...pode parar. Para, é sério. Mesmo. MESMO! rs

É nessas horas, quando eu converso com alguém que acabou de conhecer a Bravado—e falo pra caralho com desconhecidos sobre o que eles quiserem conversar, tudo sem muitos rodeios...nessas horas eu penso:

”Diplomacia faz colegas e é isso o que todo mundo faz. Mas aqui não é terra de quem é raso ou de quem faz o que todo mundo faz. Obrigado, Deus. Obrigado! Puta que me pariu, que bom.É tetraaa! É tetraaahhh!”

Arhammm. Ok. Eu melhorei. Retomando para fechar a conta do bar, ok? ;)

O que eu acredito é que, se algum dia você pensar que é preciso habilidade para fazer amigos, coloque as palavras nos seus devidos lugares.

Para fazer contato social superficial é preciso habilidade.

Para fazer amigos, tudo que precisa é a coragem de pagar o preço de ser chutado por 99% do mundo para encontrar o 1% que vai usar os braços não para te dar tapinhas nas costas (odeio), mas te abraçar pela vida afora.