quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Vale a pena ver de novo: "Gripado"

Para continuarmos no respiro entre as questões zodiacais, coloquei mais uma poesia para termos um ar armmm" Frugal" na leitura de hoje ;)

Gripado
(André Zilar-abril de 2006)

Eu não tenho mais a conta
De quantas vezes essa coisa
Essa chata, essa enfadonha
Me poe de cabeça tonta...

É, começa besta, como preguiça
Depois vira dor sem machucar
Aí você fica parado e ela fica
Se instala no corpo com mala e apatia.
...

Gripado, em estado de gripe.
Em um estado ensosso
Parado e desgostoso:
Só dor no corpo se sente
E não há remédio que a finde.
Talvez com um analgésico poderoso
Você por um tempo a despiste.


O estado da gripe é forte.
Anda folgado, invade quando pode
E deixa a saúde de lado, meio de porre...
Que saco, não sinto mais gosto, nem de xarope.


Gripe.
Se fosse amor, que bom seria.
Queria estar amado, não gripado.
Amado de cama, sem mentira!
Estaria espirrando afagos,
Teria um coração entupido de abraços
Talvez até dor nos lábios,
De tanto beijar, masss.....
Você é gripe.
O máximo que consigo dessa sina
É ficar constipado.




Logo, sem perceber.
Às vezes é você que me cai bem.

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